Seu corpo está sendo velado na Capela B do cemitério Itarorubi e às 15h30min segue para o Crematório da Palhoça.
Ela tinha 77 anos e foi uma das fundadoras do Grupo Armação, em 1972, participando de montagens célebres como "Contestado"
Por Carlos Damião
Florianópolis perdeu na terça-feira (24) a sua “dama do teatro”, a veterana atriz Zeula Soares, que fez história nos palcos da cidade desde a década de 1970, atuando quase sempre no Grupo Armação. Ela tinha 77 anos e era também poetisa, dramaturga e diretora teatral.
Seu corpo está sendo velado na capela B do Cemitério São Francisco de Assis (Itacorubi) ate as 15h30 desta quarta-feira (25), quando será levado para o Crematório Catarinense, em Palhoça, para cerimônia a partir das 16h30.
Zeula foi uma das fundadoras do Armação, em 1972, participando de inúmeras peças como atriz ou diretora, entre as quais a célebre “Contestado”. Ela era irmã da poetisa Maura Soares.
Atriz fez parte da história do teatro em Florianópolis por mais de 40 anos - Divulgação
Atriz foi parte ativa da história do teatro em Florianópolis por mais de 40 anos - Divulgação
A também atriz e diretora Carmem Fossari assim se expressou sobre a morte de Zeula:
“Quando morre uma atriz do quilate da Zeula Soares, nós do teatro morremos tod@s um pouco também , uma parte deste coletivo teatral fica sem uma nascente, fonte de criação .
Zeula Soares uma mulher moderna, artista numa ilha desbravando novas mentalidades e fomentando um momento novo à cultura catarinense.
Recordo as peças que assisti emocionada com as suas representações .
Em Gota D.Agua absolutamente magistral.Assisti com Bibi Ferreira e a montagem do Grupo Armação...Emoção evidente com Bibi Ferreira e emoção tão visceral com a Zeula Soares cantando Prá mim basta um dia, e eu faço desabar a minha fantasia....A Medéia brasileira brilhava nos palcos com Bibi e com Zeula.
Agradeço emocionada sua arte e luta.
Fez história e continuará na história de afetos da família, colegas de arte e profissão, amig@s e público.
Obrigada Zeula Soares por abrir as cortinas do palco catarinense com garra, amor e talento”.
Fonte: ND - Carlos Damião
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