O isolamento social foi fundamental para reduzir o total de contaminação da Covid-19, que, apenas 90 dias após a confirmação do primeiro óbitos no Brasil, já registrou mais de 930 mil contaminados e 45 mil vítimas fatais no país, o segundo mais afetado no mundo. 

Manter fechados os órgãos que são responsáveis pelo atendimento de milhões de pessoas, como o INSS e o Ministério do Trabalho e Emprego, com servidores(as) em home office prestando virtualmente estes serviços à população que está na faixa etária de risco ou sofrem de comorbidades, foi uma medida correta, que preservou a saúde e a vida deste setor da população e desses trabalhadores(as) do Serviço Público Federal. 

No entanto, com a decisão do governo em reabrir as Agências da Previdência Social (APS) para fazer atendimento ao público a partir desta segunda-feira, 22 de junho, a Fenasps reapresentou ao presidente do INSS e ao secretário do Ministério da Economia a exposição de motivos na qual solicita textualmente a manutenção desta modalidade de serviços, e contra a reabertura das unidades de trabalho. Tais reivindicações se justificam no fato de que o país ainda caminha para o pico de contágio desta pandemia, ultrapassando um milhão de casos nesta semana, sem vacinas ou outras formas de curar as pessoas. A única medida que se mostrou eficaz para prevenir adoecimento e salvar vidas é manter as pessoas em isolamento social.

Não existe nenhuma razão para a reabertura das APS neste momento de crescimento da pandemia em todos os Estados, com maior gravidade nas regiões onde o inverno é mais rigoroso; o crescimento dos casos nestas regiões e uma prova disto. Por todas estas razões, é fundamental aprofundar as medidas de prevenção. Os órgãos públicos, como o INSS e o MTE, não podem ser os responsáveis pelo aumento dos casos desta pandemia, ou teremos um genocídio sem precedentes na história deste país.

Confira abaixo a íntegra dos ofícios:

  • Ofício FENASPS n° 97/2020, ao presidente do INSS - CLIQUE AQUI
  • Ofício FENASPS n° 98/2020, ao secretário de Trabalho do Ministério da Economia - CLIQUE AQUI

Fonte: Fenasps

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