A luta das mulheres negras por direitos é a resistência mais marcante ao racismo e ao machismo que estruturam a sociedade brasileira. Elas são as maiores vítimas da violência e da exclusão social, reflexo de um passado que ainda não foi superado na atualidade.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a taxa de desemprego entre as mulheres negras é 50% maior que da população brasileira e a remuneração chega a ser 59% menor que a dos homens brancos.

Por isso, a sua força social e política é tão importante quando pensamos em mudanças radicais na ordem da exploração capitalista, sobretudo, na América Latina.

25 julho é o dia que marca a luta das mulheres negras em nosso continente. Nessa data, em 1992, aconteceu o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latino-americanas e Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana. Mas, essa não é uma data comemorativa. O dia 25 de julho rememora a história de lutas das mulheres negras que ainda têm muito a conquistar.

A data, além do reconhecimento pela Organização das Nações Unidas (ONU), é também o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, em referência à líder quilombola que lutou no Quilombo do Quariterê, no Mato Grosso, e foi assassinada numa emboscada.

O Núcleo de Gênero e Raça do Sindprevs/SC acredita que a luta das mulheres negras é um dos pilares da resistência democrática e fundamental para enfrentar a violência racial que ainda é uma constante em nosso.

Por isso, estamos juntas nessa jornada pela vida das mulheres negras e por mais direitos!

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