Nessa nesta terça-feira, 21 de março, a Fenasps participou do Ato Nacional em frente ao Banco Central (BC), em Brasília, em que as entidades sindicais repudiam os juros altos no país, em práticas extorsivas promovidas pela atual gestão da autarquia, presidida por Roberto Campos Neto.

Além de pressionar pela redução das taxas de juros praticadas no Brasil — que atualmente são de 13,75% ao ano, uma das mais altas do mundo —, a manifestação questionou a chamada “autonomia do Banco Central”, política neoliberal que, desde a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), de 1995 as 2001, mantém o controle das finanças do país nas mãos dos grandes bancos.

A manifestação foi convocada pelas principais centrais sindicais no país, pelas frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, e contou com a participação de diversas entidades e movimentos sociais que atuam no país. No ato desta terça, 21, a Federação foi representada pelos diretores Moacir Lopes, Laurizete Gusmão e Luciano Véras.

Em 14 de fevereiro passado, também foi realizado um ato em frente à sede do BC em Brasília, que contou com a participação da Fenasps. Na ocasião, a Fenasps evocou a Campanha pelo Limite de Juros no Brasil, capitaneada pela Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), instituição que defende a redução dos juros no país e a necessidade de auditar a Dívida Pública no país, conforme prevê a Constituição Federal de 1988.

Saiba mais aqui sobre a campanha.

JURO ALTO FAZ MAL À SOCIEDADE

Os juros altos amarram a economia brasileira pois impedem a correta circulação do dinheiro para que gere riqueza e renda para a sociedade. Os juros altos são o principal fator de crescimento da dívida pública em todas as esferas (federal, estadual e municipal), afetando negativamente as contas públicas.

São, também, o principal fator de quebra das empresas, aumentando o desemprego, gerando escassez e barbárie social. A maioria das famílias brasileiras se encontra endividada e não conseguem saldar essas dívidas porque elas se multiplicam, devido aos juros elevados demais.

A ACD ressalta que o engajamento geral da sociedade somente será alcançado se as pessoas tomarem conhecimento da real possibilidade de limitar os juros no Brasil, como já ocorre em quase 80 países.

Para isso, é preciso que seja intensificada a participação efetiva de todas as pessoas e entidades que tomam conhecimento da campanha e passem a divulgá-la de todas as formas possíveis, utilizando o selo da campanha em suas publicações (informativos, jornais, etc.); curtindo e compartilhando as postagens diárias da campanha, que estão sendo feitas nas redes sociais da Auditoria Cidadã da Dívida, no TwitterFacebook e Instagram, além de divulgar o site da campanha e a hashtag #LimitedosJurosJá.

Fora Campos Neto e as aves de rapina que assaltam o povo brasileiro há 523 anos!

Fonte: Fenasps