Quanto mais as mídias tradicionais, associadas aos interesses do mercado financeiro, defendem todos esses aparatos fiscais que estão reduzindo a capacidade do país em investir em políticas públicas e nas estruturas garantidoras da prestação do serviço público e de sua qualidade, mais o Brasil se engana e decai em crises sociais.

Os Servidores e Servidoras Públicos(as) Federais (SPFs), que constatam a máquina pública de dentro, precisam se mobilizar para contrapor toda essa narrativa que determina a responsabilidade fiscal acima da social.

O ROMBO EXISTE, MAS EM OUTRO LUGAR

Segundo a Auditoria Cidadã da Dívida – organismo que tem o apoio de diversas entidades, dentre elas a Fenasps – na realidade o rombo está nos gastos com juros e amortizações da dívida pública, que neste ano de 2023 já consumiram R$ 761 bilhões (somente até o dia 9 de maio), o que representa mais da metade (52%) de todos os gastos.

Isso beneficia principalmente grandes bancos e investidores, aprofundando ainda mais a já nefasta concentração de renda no país. Em resumo, o problema no Brasil não é o gasto social, é o gasto com a Dívida Pública!

O arcabouço fiscal mantém o teto para os investimentos sociais e prioriza o gasto financeiro com a chamada dívida pública, reservando para esse gasto estéril, além das receitas obtidas com a própria dívida, diversas outras receitas que deveriam financiar investimentos socioeconômicos. Por isso o mercado financeiro tem festejado tanto o arcabouço fiscal!

O momento é agora: os(as) trabalhadores(as) precisam fazer presença no debate público e lutar por um país que visa não a manutenção das elites e suas regras engessadas, mas sim os interesses da população que exigem desenvolvimento socioeconômico com emprego, renda, saúde e moradia.

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Fonte: Fenasps/Fonasefe

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