Na tarde desta segunda-feira, dia 24 de novembro/2016, as centrais sindicais de Santa Catarina realizaram uma Plenária no auditório da Fecesc, em Florianópolis. A Plenária também contou com a presença de movimentos sociais e do movimento estudantil. Na pauta a mobilização do próximo período e calendário unificado para combater os ataques dos governos federal e estadual contra a classe trabalhadora que vêm tomando força em forma de projetos e medidas provisórias que tramitam no Congresso, a exemplo da PEC 241 (congela os gastos públicos por 20 anos) e o PLP 257 (dívida estadual) e a MP 746 (reforma do ensino médio), entre outras medidas que retiram direitos dos trabalhadores, como a Reforma da Previdência e a privatização do pré-sal.

Para a presidente da CUT/SC, Anna Julia Rodrigues, a pauta que unifica as centrais na construção tanto da plenária quanto do dia 11, é nenhum direito a menos. “O dia 11 e a pauta contra a retirada de direitos precisa ser de todos os trabalhadores.”

Amauri Soares, representante da Intersindical, lembrou que esta foi a maior Plenária de 2016 e saudou os trabalhadores da UFSC e da Saúde que estavam paralisados neste dia 24. Além dos trabalhadores dos IFSCs que paralisam neste dia 25. “A unidade tem que ser para além do dia 11, mas para construir um calendário para o próximo período. É necessário lutarmos contra o processo de recolonização em curso no País. O golpe vai além do governo Temer”. Amauri também reforçou a importância dos sindicatos apoiarem as ocupações dos estudantes nas escolas contra PEC 241 e a reforma do ensino médio.

“Temos que identificar quem são os nossos inimigos”, disse Odair Rogério da Silva, presidente da CTB. Para ele, é preciso fugir do discurso vazio. “Nossas ações precisam ser do tamanho das ações do governo. Na verdade estamos nos últimos tempos somente nos defendendo. É preciso radicalizar.”

Marcos Dorval, representante a CSP-Conlutas, lembrou que os ataques à classe trabalhadora não vêm de hoje. “Os governos Lula e Dilma já vinham realizando a retirada de direitos dos trabalhadores”. A CSP-Conlutas lembrou que muitos sindicatos do País também estão apontando para além do dia 11, com nova data de mobilização para o dia 25 de novembro. 

Já o representante do Fórum Catarinense de Defesa dos Serviços Públicos, Wolney Chucre chamou a atenção que para parar o Brasil será necessário a soma de todas as forças políticas e que o Fórum é um espaço plural onde cabem e atuam todas elas. “É preciso lutar pela redemocratização do País e construirmos uma greve geral”, apontou.

A Plenária aprovou o dia 11 como um dia de paralisação geral no País, rumo à construção da greve geral. Outra reunião será realizada com representantes das centrais sindicais e movimentos sociais e estudantil para detalhar a atividades do dia 11.

O Sindprevs/SC estará divulgando mais detalhes desta programação. Fique atento!

A hora de unificar é agora!

Fonte: Sindprevs/SC

 

Comments powered by CComment