Abrindo mais um dia de trabalho, após as defesas das teses apresentadas ao 9º Congresso Estadual, nesta sexta-feira pela manhã o debate foi sobre a história, a luta e a atuação da nossa Federação, a Fenasps. Estiveram presentes na mesa os dirigentes da Fenasps, Valmir Braz Souza (SC), José Campos Ferreira (RS) e Moacir Lopez (PR).

“O Sindprevs/SC vive um momento muito importante com a realização do 9º Congresso Estadual, um espaço de debate da categoria, que irá definir as lutas para os próximos três anos. Tanto a Federação, quanto os sindicatos, enfrentam desafios no dia a dia para tocar as pautas da categoria. Estarmos filiados à Fenasps nos ajuda a enfrentar estes desafios e a organizar a base”, aponta Valmir.

“Hoje, estão fora da Fenasps alguns sindicatos, ainda ligados à CUT, porque são contrários à política da Federação. O importante é lembrar que a Fenasps se manteve independente nos governos do PT. Não sentou no colo do governo. Somos ferrenhos opositores à política destes governos que também retiraram direitos da classe trabalhadora e não reconhecemos este governo ilegítimo de Michel Temer, que aprofundou ainda mais os ataques”, explicitou Valmir.

 “A Federação precisa avançar em alguns aspectos, reformar o Estatuto para dar conta das demandas e organizar a classe trabalhadora. Os ataques são cada vez maiores e precisamos dar uma resposta à altura. Em outubro acontecerá o Confenasps e o Sindprevs/SC tem a tarefa de ajudar a construir este Congresso. O Sindprevs/SC fará reuniões nos locais de trabalho para eleger os delegados ao Confenasps. Como o Sindprevs/SC vai atuar no Congresso e nas eleições da Federação será pauta também das discussões com a categoria nos locais de trabalho”, disse Valmir. 

O diretor José Campos Ferreira (Zé Campos), falou que as reformas em curso são um ataque violento à classe trabalhadora. “É um desmonte do INSS e da Saúde. Poder contratar trabalhadores terceirizados, sem concurso público, é um ataque direto a nossa categoria. O que está em jogo é a liquidação da Carreira do Seguro Social.”

O dirigente chamou a todos para a greve geral do dia 30. Disse que a Fenasps e os sindicatos precisam ser “agentes ativos” deste processo de construção da greve e não meros espectadores. “Os trabalhadores não confiam em mais nada e isto precisa ser reconstruído. Não há saída fora da luta política e nós não podemos dar aval a este governo que aí está”, defendeu Zé Campos. Ele defendeu ainda a unidade da classe trabalhadora e uma unificação entre a Intersindical e CSP-Conlutas na construção de uma alternativa para a classe trabalhadora.

Moacir Lopez enfatizou que “é preciso olhar para o horizonte e fazer as mudanças necessárias na Fenasps, sem esquecer toda a trajetória e o passado de lutas”. Falou que não há déficit na Previdência e que hoje no Brasil empresas devem bilhões a Instituição e que esta dívida deve ser paga. “Não vamos pagar esta conta. Independente de governos a unidade e a luta da classe trabalhadora é a única saída”, disse Moacir. O dirigente também chamou toda a base a aderir à greve geral do dia 30 e ser protagonista de mais este momento histórico no País.

Fonte: Fenasps

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