A Reforma da Previdência anunciada pelo atual Governo ataca frontalmente a classe trabalhadora brasileira. Aumenta o tempo de contribuição e a idade para aposentadorias, além de dificultar que os trabalhadores atinjam a integralidade de seus vencimentos depois de anos de trabalho. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 6/2019 é mais ofensiva que as versões da reforma discutidas no Congresso Nacional nos últimos dois anos e que não foram votadas pelos deputados graças à pressão social contra essa medida.

É importante lembrar que essa proposta não recai somente sobre os trabalhadores do Regime Geral, mas também ataca o serviço público que, com a aprovação da reforma, terão aumentos expressivos no valor de suas contribuições previdenciárias, além da terem o valor da aposentadoria definido pelo novo modelo proposto em que, para atingir a integralidade, será preciso contribuir por 40 anos. Esse cenário é ainda mais grave se considerarmos os reflexos da Reforma Trabalhista, aprovada em 2017.

Com objetivo de barrar essa reforma, as centrais sindicais convocam para 22 de março o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, para dialogar com a população sobre o impacto negativo da Reforma da Previdência de Bolsonaro na vida do povo brasileiro.

Em Florianópolis, as Centrais Sindicais estão chamando concentração a partir das 17h em frente ao Ticen para realização de ato contra a Reforma da Previdência.

O Sindprevs/SC orienta a categoria a usar camiseta de luta neste dia e participar das atividades realizadas em cada município.

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