Na parte da manhã, o ato foi conduzido com falas alternadas de parlamentares e representantes das maiores entidades sindicais do país. O tom geral foi de apoio às categorias em greve, em especial os(as) trabalhadores(as) da Casa da Moeda (moedeiros), da Petrobrás (petroleiros) e da Dataprev (a quem a Fenasps enviou moção de apoio), que, em negociação com o TST, suspenderam temporariamente o movimento, sob a condição de a empresa interromper o processo das demissões e fechamento de escritórios regionais.
Além disso, os representantes das centrais repudiaram veementemente as alusões do ministro da Economia, Paulo Guedes, associando servidores(as) públicos(as) a parasitas. A Fenasps também divulgou nota sobre esta declaração.
Ainda, diante de todos os ataques, e com a perspectiva da reforma Administrativa, pela qual o governo pretende facilitar as demissões de trabalhadores do serviço público, ao acabar com a estabilidade, e reduzir em até 25% os salários, as centrais sindicais reforçaram o chamamento para a construção do indicativo de greve no Serviço Público Federal no dia 18 de março.
Seminário
À tarde, já cumprindo a programação do seminário "Reforma Administrativa: desmonte do Estado como projeto", os especialistas José Celso Cardoso, Félix Lopes e Paulo Kliass dissertaram sobre mitos e falsos argumentos que fundamentam a ideia do governo de que o Estado precisa ser diminuído. Confira aqui a íntegra das palestras.
No final do evento, foi aberto espaço para a fala dos representantes da entidades que compõem o braço sindical da Frente do Serviço Público, dentre elas a Fenasps. Quem usou a palavra foi a diretora Laurizete Gusmão. Confira no player abaixo a íntegra da sua intervenção.
Fonte: Fenasps
Foto: Pedro Mesidor/Fenasps
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