No dia 28 de abril, foi publicada a Medida Provisória que concedeu o reajuste de 9%, cumprindo o acordo feito entre as entidades sindicais representativas dos Servidores Públicos Federais, entre elas a Fenasps, e o Governo Federal.
 
O índice conquistado está longe de contemplar as perdas acumuladas dentro do funcionalismo – a inflação entre os anos de 2019 e 2022 chegou a 27% – e é resultado das diretrizes de orçamento do governo anterior, sendo a Campanha Salarial de 2024 um momento decisivo para os trabalhadores e trabalhadoras do Serviço Público.
 
O Fonasefe reitera a importância de uma Mesa de Negociação justa e democrática, com espaço para a participação das entidades representativas, onde possam levar os anseios das bases do funcionalismo. Os últimos anos foram sombrios para os serviços públicos, com múltiplos ataques aos servidores e é preciso reverter esta situação.
 
Ao longo do processo da negociação emergencial, o governo anunciou o anseio de valorização dos servidores, criação de novos concursos e reestruturações de carreiras.
 
Entretanto, o novo arcabouço fiscal apresentado coloca em risco todo o seu compromisso com os servidores e até mesmo os de campanha. A pressão do mercado não pode se sobrepor à reconstrução do país.
 
É por isso que nesta quarta-feira, 17, as entidades realizam um ato em Brasília dizendo “Não ao Novo Arcabouço Fiscal” com o lançamento da Campanha Salarial 2024 dos SPFs.
 
Os eixos de luta são:
 
- Recomposição das perdas salariais acumuladas.
- Equiparação dos auxílios (alimentação, transporte, creche) com os demais Poderes (Judiciário e Legislativo).
- “Revogaço”, já!
- Mesas específicas de carreira, já!
- NÃO ao novo arcabouço fiscal.
 
Fonte: Fenasps
 

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